solitud
sinto
meu rio imenso
parado em mim
me fio o intento
de romper a ti
e tantas partes
quantas cabem
na dor da arte
por te lacerar
- morte -
que reivento a vida
de cabeça baixa
d'introspecto silêncio
a murmulhar úmido
tua lágrima fócil,
o sorriso acre,
os lábios ressequidos
da falta do beijo,
minha presunçosa visita
a teu aposento noturno.
vivo,
tudo sinto na ausência,
tudo sinto na presença
desta solitud aguda,
tudo pressinto voraz,
nada consinto audacioso
nem mesmo à sorte
(morte) profunda - conquistada -
na enseada deserta
do meu interior
lentamente messacrado.
as pegadas na lama
são apenaas resquícios
da tua presença ausente
ainda que por hora.
charles souza.
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