quero que eu me encontre
- quando tiver que voltar -
ainda audaz e em pé
sem balançar sob o movimento da maré.
preciso ser exato no ir-me
- quando tiver que partir -
sem ser inexato nas despedidas
que embaraçam as novas saudações adquiridas.
quero abandonar tal cais
sem amparo
sem choro
sem medida
só o adeus e o desapego da saída.
charles souza
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